Revoltas

Revolta de Escravos em Alagoas

Capitania de Pernambuco (1534 – 1821)Alagoas

Início / fim

1814 / 1815

As autoridades coloniais de Pernambuco identificaram que, na comarca das Alagoas, entre os anos de 1814 e 1815, um conjunto de negros aquilombados e provenientes das revoltas escravas da Bahia, tramaram uma “sublevação e sedição de negros” que objetivava invadir as terras dos brancos no Natal de 1814, transferida para o ano seguinte, 1815. A repressão partiu de Recife e ganhou vulto para exterminar o suposto quilombo onde germinavam “sementes de sedição”. Procedeu-se, em 1816, devassa da matéria, que resultou na prisão de 37 negros (com várias nações: ussá, fulani, haussá e alguns “da Costa da Mina”) e 1 um branco. Ao fim, o preto Joaquim, considerado o mentor da sedição, foi executado e os outros condenados ao açoite e degredo.

Grupos sociais

Réus e Condenados

Ações de protesto não-violentas

  • Desobediência

Ações de protesto violentas

  • Não informadas

Repressão

Contenção

  • Capitães do mato
  • Expedição armada ou repressão militar

Punição

  • Açoite e castigos público
  • Degredo / Desterro
  • Execução

Bibliografia Básica

FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Revoltas de Escravos na Bahia em início do século XIX. Cadernos de Pesquisa de São Luís, v. 4, p. 65-86, 1988.

GOHN, Maria da Glória Marcondes. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo, Edições Loyola, 1995.

REIS, João José. “Há duzentos anos: a revolta escrava de 1814 na Bahia”. Topoi (Online): revista de história, v. 15, 2014, p. 68-115.

REIS, João José. “Quilombos e revoltas escravas no Brasil”. Revista USP, São Paulo, v. 28, 1995, p. 14-39.

SILVA, Luiz Geraldo. “Sementes da sedição”: etnia, revolta escrava e controle social na América Portuguesa (1808-1817). Revista Afro-Ásia, Salvador, v. 25-26, 2001, p. 9-60.

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