Revoltas

Motim de soldados da fortaleza do Morro de São Paulo na vila de Cairu

Capitania da Bahia de Todos os Santos (1534 – 1821)Morro de São Paulo | Vila Nova da Rainha do Caeté

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1715 / 1715

Fortaleza do morro de São Paulo (1630) - Imagem disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4512/fortaleza-do-morro-de-sao-paulo-ba-e-entregue-a-comunidade-com-modelo-de-gestao-inovador

A vila de Cairu, junto com as de Camamu e Boipeba formavam na época colonial uma espécie de cinturão agrícola, especializado na produção de farinha mandioca, gênero básico da alimentação da época e um das principais meios de pagamento dos soldados baianos. Na vila de Cairu se situava a fortaleza do Morro de São Paulo, um dos complexos de fortificações de defendia a entrada da barra da Baía de São Salvador.

Por volta de 1715, os artilheiros dessa fortaleza se rebelaram por motivo desconhecido, sendo necessária a intervenção do mestre de campo do terço velho de Salvador, João de Araújo e Azevedo. Alguns soldados apontados como líderes foram enviados para a capital a fim de serem castigados.

(Fernando Pitanga, doutorando do PPGH da UFF e colaborador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ-CNE/2018-2021)

Tipologia

Modelo de conflito

Grupos Sociais

Motivo(s)

Reivindicações

Consequência(s)

Soberania

Grupos sociais

Autoridades

Ações de protesto não-violentas

  • Não informadas

Ações de protesto violentas

  • Não informadas

Repressão

Contenção

  • Envio de autoridade
  • Prisões

Punição

  • Envio de presos para Metrópole

Bibliografia Básica

RODRIGUES, Gefferson Ramos. Escravos, índios e soldados: povo, política e revoltas na América portuguesa do século XVIII (Pernambuco, Minas Gerais e Bahia). Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, 2015, p 206

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