Revoltas

Motim contra o representante do fisco

Capitania Real do Rio de Janeiro (1567 – 1821)Arraial de Ouro Preto

Início / fim

1706 / 1706

Data aproximada

No ano de 1706, em Ouro Preto, o bandeirante paulista Matias Cardoso e seu filho Januário Cardoso, assassinaram um representante do fisco. Tratou-se de uma reação de potentados paulistas diante da tentativa da Coroa em controlar a região das minas. Ambos fugiram para o sertão, abrindo espaço para um novo ordenamento de poder, favorável aos interesses de forasteiros, também designados “emboabas”; que desejavam ter maior influência sobre essa localidade. A reação das autoridades foi nomear, após a confusão, o carioca Francisco do Amaral Gurgel como capitão-mor de Ouro Preto.

Este é mais um motim ocorrido nas minas setecentistas, uma das regiões brasileiras onde houve o maior número de conflitos por terra, cargos públicos e poder.

Antecedentes

Descoberta das lavras de beta. A Coroa passa a ter certeza de que as minas seriam um projeto de grande duração. Dessa forma, passam a implantar medidas que a façam ter maior gerência sobre estar área.

Conjuntura e contexto

Descoberta da riqueza das minas e as disputas entre pessoas por maior controle sobre essa região.

Tipologia

Modelo de conflito

Grupos Sociais

Motivo(s)

Soberania

Grupos sociais

Autoridades

Lideranças

Ações de protesto violentas

  • Morte de inimigos

Repressão

Contenção

  • Não informadas

Punição

  • Não informadas

Bibliografia Básica

CAMPOS, Maria Verônica. Governo de mineiros. “De como meter as minas numa moenda e beber-lhe o caldo dourado”, 1693 a 1737. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, Departamento de História, 2002, p. 390.

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