1651 / 1720
Os primeiros destes confrontos da guerra dos bárbaros ocorreram no Recôncavo Baiano, na capitania da Bahia, entre os anos de 1651 e 1679.
O segundo maior conflito desta conflagração foi a Guerra do Açu, travada nos sertões das capitanias do Rio Grande, Paraíba e Ceará, entre os anos de 1687 e 1720. Apesar de essas duas áreas serem consideradas o palco de sangrentos acontecimentos, esses conflitos se espalharam pelos sertões do Maranhão, Piauí e Pernambuco.
Suas origens estão ligadas à saída dos holandeses do norte do Estado do Brasil, em 1654. As ações de incentivo à povoação dos sertões da Paraíba e do Rio Grande se intensificaram por parte de seus capitães-mores com o objetivo de ocupar o espaço, prevenindo a volta dos holandeses, bem articulados com os habitantes daquelas áreas, e possível invasão de outros povos europeus, além de torná-lo rentável para a Fazenda Real, neste caso com a implementação da pecuária.
Este encontro entre duas formas tão distintas de práticas dentro de um espaço resultou em um dos mais longos e sangrentos conflitos, que ficou conhecido como Guerra do Açu, dentro do conjunto denominado por Guerra dos Bárbaros.
Para conhecer mais detalhes sobre o tema, leia o artigo na Revista Impressões Rebeldes A Bárbara Guerra do Açu, de Patricia de Oliveira Dias.
79 anos de duração
Guerras Bárbaras (Janduís e Gê)
Sem Nome, "Guerras dos Bárbaros". Impressões Rebeldes. Disponível em: https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/revolta/guerras-barbaras/. Publicado em: 05 de abril de 2022.