Revoltas

Conflito entre autoridades e índios aldeados

Capitania do Caeté (1622 - 1640)Aldeamento de São João Batista

Início / fim

1736 / 1736

Data aproximada

A transferência de diversos edifícios (Câmara local, casas de moradores e Igreja Matriz) da margem esquerda para a margem direita do Rio Caeté foi motivo de conflitos entre autoridades, colonos e índios do aldeamento de São João Batista em 1736. A mudança de sítio – orquestrada por Manoel Ferreira, Loco-tenente e superintendente da capitania do Caeté, e Felix Joaquim Souto Maior, capitão-mor das ordenanças e ouvidor – gerou tamanha insatisfação dos indígenas que o meirinho, conhecido como índio Eugênio, foi acionado para impedi-la. Ele alegava que a mudança traria um grande prejuízo aos aldeados.

A partir de então, diversas autoridades locais, principalmente o Loco-tenente e o capitão-mor, vão castigar o meirinho da aldeia, a “índia Viúva” Eugênia, e outros nativos envolvidos. Muitos índios fugiram, seja para os matos próximos, seja para o leste da capitania onde mais tarde se formou o “Sítio de Apirá”.

Para recuperar os aldeados foram formadas duas campanhas militares, mas elas não tiveram sucesso.

(Texto elaborado com a contribuição do historiador Leonardo Augusto Ramos Silva, da UFPA)

Grupos sociais

Autoridades

Lideranças

Bibliografia Básica

RAMOS SILVA, Leonardo Augusto. Entre conflitos e tramas: protagonismos indígenas na Sublevação do Caeté (1736 – 1749). Monografia, Faculdade de História, Universidade Federal do Pará, Bragança, 2018. 129 f.

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