Dom Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte, declarando que convocaria outra para examinar o projeto de constituição. No mês seguinte, os deputados que representavam Pernambuco na Constituinte retornam e Manuel de Carvalho Pais de Andrade é eleito como presidente da província.
Câmara Municipal e o povo de Quixeramobim (Ceará) declararam excluído do trono o imperador Dom Pedro I e sua dinastia, em reação à dissolução da Constituinte. José Pereira Filgueiras foi convidado para organizar um governo republicano e assumir o comando-geral das tropas na província do Ceará.
Prisão de Manuel de Carvalho Paes de Andrade, presidente da Província de Pernambuco. Graças à interferência da câmara de Olinda junto ao comandante do forte, ele seria solto a seguir.
Deposição do presidente da província do Ceará, Pedro José Costa Barros, nomeado pelo Imperador. Eleição, pela Assembleia, de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe como presidente da província.
Fim do bloqueio naval pelas forças imperiais em Recife. Diante da ameaça de invasão portuguesa no Brasil, o Imperador deixa a região sem proteção para concentrar suas forças na capital do Império.
Proclamação da Confederação do Equador pelo presidente da província de Pernambuco, Manuel de Carvalho Paes de Andrade, rompendo com o Império do Brasil. No dia seguinte enviou aos presidentes e governadores das armas do Ceará e Piauí a proclamação com a instrução para o envio de procuradores para participar do Grande Conselho.
Desembarque de 1.200 soldados do Exército Imperial no porto de Jaraguá, na província de Alagoas, sob o comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Tem início a marcha em direção ao Recife. No caminho, esse contingente vai ganhando a adesão de outras milícias leais ao imperador. No dia 18, Lord Cochrane chegou ao Recife e bloqueou o porto da cidade.
Proclamação da República no Ceará, reunindo-se 450 eleitores em um Conselho com a presença das câmaras de Fortaleza, Aquiraz, Mecejana e representantes de outras regiões que aderiram à Confederação do Equador.
Rendição da cidade do Recife ao Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Fuga do presidente da Confederação do Equador, Manuel de Carvalho Paes de Andrade, a bordo da fragata inglesa Tweed. Quatro dias depois, são apresentadas pelo General Francisco de Lima e Silva as últimas condições de rendição. Fuga do Frei Caneca do Recife.
Invasão da cidade de Olinda pelo general Francisco de Lima e Silva. A Câmara de Olinda havia pedido um armistício de três dias para negociar a rendição, mas foi rejeitada pelo General.
Deslocamento das forças revolucionárias vencidas em Recife para a Paraíba e o Ceará. Frei Caneca e outros revolucionários tentam articular contra ofensiva mas são presos.