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O REI D. JOÃO PERDOA A REBELDE MARIA DA CRUZ

Resumo

No processo de repressão aos rebeldes de 1736 no sertão de Minas Gerais, na região do São Francisco, D. Maria da Cruz é implicada, considerada uma das líderes do movimento e presa pelas autoridades régias. Sofre uma devassa e é condenada a pagar cem mil réis e ao degredo para a África sem poder retornar às suas terras no sertão. Três anos depois recebe o perdão del Rei.

Artifícios da Narrativa

D. João argumenta que já perdoara crimes maiores nesse santo dia das Endoenças, e que D. Maria da Cruz já havia pago uma vultuosa quantia  para as despesas de sua prisão e chegara mesmo a viver de esmola. Assim a referida Ré, tinha padecido na rigorosa e dilatada prisão, apelando ao Rei pelas Divinas Chagas de Cristo Senhor Nosso, e sua Sagrada morte.

Alvará de Perdão - parte 1

Alvará de Perdão - parte 2

Alvará de Perdão - parte 3

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Motins do Sertão

Local/Data do Documento

Lisboa 09 de abr. 1739

Referência do documento reproduzido

Alvará de Perdão Concedido a Dona Maria da Cruz, Viúva. In: Botelho, Angela V., e Anastasia, Carla Maria J.. D. Maria Da Cruz e a sedição de 1736. Belo Horizonte: Autêntica, 2012., p 133-134.

Outras versões impressas disponíveis

Fagundes, Giselle e Martins, Nahílson, Alvará de Perdão concedido a Dona Maria da Cruz, Viúva. Montes Claros, s.e. 2006, p 59-60.

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