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Para o mesmo [Gomes Freire de Andrada]

Resumo

Nessa Ordem Régia, Dom José I, rei de Portugal, escreve a Gomes Freire de Andrada, governador do Rio de Janeiro e Minas Gerais, em 6 de abril de 1752 sobre um motim de oficiais mecânicos ocorrido em Vila Rica no ano anterior. A revolta eclodiu após o ouvidor Caetano da Costa Matoso, responsável pela Justiça na comarca, exigir taxas para a obtenção de licenças, e terminou com a prisão de três líderes. D. José, na Ordem Régia, perdoa os réus e ordena a soltura imediata dos presos. Ele também mandou suspender a investigação e que Gomes Freire repreenda o ouvidor pela “desordem” de sua conduta, ficando isto registrado em sua “residência”, como se designava o relatório a que oficiais régios se submetiam ao final de sua gestão.

Artifícios da Narrativa

Por se tratar de uma Ordem Régia, o documento apresenta um discurso ordenador, em que D. José reafirma sua autoridade e o controle sobre os oficiais da Coroa e os eventos passados na Colônia. Ele também busca pacificar a situação, recorrendo ao perdão geral, uma ferramenta bastante acionada no Antigo Regime para evitar que os motins tomassem maiores proporções.

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Informações

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Revolta relacionada ao documento

Motim de oficiais mecânicos contra ouvidor

Local/Data do Documento

Lisboa
06 de abr. 1752

Autoria

Dom José I

Rei /

Destinatário

Gomes Freire de Andrade

Governador da Capitania / Conde/Condessa

Autoria da transcrição

Luciano Figueiredo (UFF)

Referência do documento original

Arquivo Histórico Ultramarino (Portugal), Cód. 241, fl. 365v.

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Como Citar

3710, "D. José I repreende motim de oficiais mecânicos". Impressões Rebeldes. Disponível em: https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/documento/d-jose-i-repreende-motim-de-oficiais-mecanicos/. Publicado em: 14 de agosto de 2025.

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