Trechos em destaque

(…) os moradores de S. Gonçalo, no Rio de Janeiro, excedendo os limites da obediência de mão armada, obrigaram com o alvoroço aos ministros superiores a recolherem-se ao Mosteiro de São Bento, e continuando com seu alvoroço bateram as portas, e obrigaram a todo o gênero de pessoas seguirem sua voz tocando o sino da câmara, e nomeando nela por Capitão-Mor a Agostinho Barbalho Bezerra, negando a obediência a Thomé Corrêa de Alvarenga (…)

(…) porque sou informado que se ocasionou esta ação por algumas pessoas de pouco discurso, fundada n’uma repartição de subsídio, ou donativo, que sôbre si o povo tinha pôsto, feito pelos Officiais da Câmara, e pessoas eleitas para o dito efeito (…)

(…) aos ditos oito Procuradores e Sargento Mor, Capitães ao Serviço Real aos ditos oito procuradores e Sargento Mor, Capitães do Presídio e mais Ministros dêle, […] os condeno por tôda a vida para a conquista de Benguela, e mais penas que Sua Majestade fôr servido dar-lhes, e aos ditos Procuradores como Cabeças de motim, em pena da vida, e o perdimento dos bens, já não obedecendo ao que agora ordeno para Sua Majestade ficar servido; e aquêles poucos moradores do primeiro motim dêste sucesso, e ficarem livres do receio do castigo: Mando que enquanto ando ocupado nestas Capitanias no Serviço Real, governe aquela, Agostinho Barbalho Bezerra, pela satisfação que tenho da sua pessoa, e qualidade, sem embargo de haver sido eleito pelos amotinados.(…)

(…) E nesta forma em nome de Sua Majestade perdôo aos Moradores, e a tôdas as mais pessoas de qualquer qualidade assim de de paz, como Guerra o excesso que cometeu deixando o direito reservado às partes (…)

Tópicos de discurso

"Alvoroço"

"Inconfidências"

"Amotinados"

"Cabeças de motim"

"Por bem do serviço de sua majestade"

"Perdão ao povo"

"modo de parlamento"

"República"