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Manifesto que fez o Padre Frei João de S. Joseph, religioso da Reforma do Carmo de Guayana

Resumo

A expulsão dos holandeses do nordeste do Brasil colônia em 1654 serve de oportunidade para a Coroa portuguesa suprimir diversas capitanias donatariais, convertendo-as em capitanias reais; a capitania de Itamaracá, diferente das demais, permanece na posse da família donatarial dos Marqueses de Cascais.

Artifícios da Narrativa

Na abertura, o autor evoca as bases do direito natural ordenado por Deus, princípio que orienta a crítica ao governo de súditos por um senhorio privado, e não pelo Rei. Alega também que a autoridade do capitão-mor, lugar-tenente do donatário,  fere os ideais de República, uma vez que não tem o capitão qualificação necessária para dirigir os fidalgos locais. Enumera a seguir inúmeras injustiças com os riscos de perda de privilégios e honras por parte da “nobreza da terra”. Com fundamentos históricos, indica reações de súditos em Portugal e no Brasil contrárias à implantação de senhorios. Ao final justifica a legitimidade da resistência ao domínio senhorial alegando zelo e amor dos súditos ao soberano.

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Informações

Documento possui 5 páginas

Revolta relacionada ao documento

Revolta de Goiana

Local/Data do Documento

Capitania de Itamaracá 1692

Referência do documento original

Arquivo Histórico Ultramarino_ACL_CU_015, Cx. 16, D. 1580

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