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Aprendendo História: reflexão e ensino

Renato Franco
Marieta De Moraes Ferreira

Como ensinar história? Essa pequena pergunta esconde uma série de desafios que não são resolvidos por fórmulas mágicas. Porém, a partir da compreensão sobre o que é o conhecimento histórico, suas origens e tendências, o professor pode transformar teoria em prática. Os autores deste livro procuraram fornecer subsídios teóricos e metodológicos para que professores se tornem aptos a discutir a História como uma disciplina viva e fascinante.

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A Albion Revisitada: ciência, religião, ilustração e comercialização do lazer na Inglaterra do século XVIII

Luiz Carlos Soares

Este livro focaliza questões fundamentais relacionadas a um amplo contexto de mudanças econômicas, políticas, religiosas, culturais e educacionais ao longo do século XVIII que transformaram a Inglaterra na primeira “nação” industrial da história.

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A Cidade e o Império: Rio de Janeiro no século XVIII

Maria Fernanda Bicalho

Neste livro a autora escreveu um dos mais interessantes e originais trabalhos de história urbana que já se fizeram. Não trata apenas da cidade ou de seu plano, mas das múltiplas relações políticas – e geopolíticas -, econômicas e sociais que se constituíram em torno da cidade do Rio de Janeiro nos tempos coloniais. Com base em documentação muitas vezes inédita, buscada em arquivos portugueses e franceses, revela projetos de invasão até agora ignorados – como o francês, de 1762, sustado por acordos europeus de última hora – e mostra que a história urbana da América portuguesa é parte constitutiva do processo colonizador e lugar privilegiado do embate entre sujeitos históricos distintos: no caso, os colonizadores, colonos e colonizados que se engolfavam na construção de seu devir.

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A Colônia Brasileira: economia e diversidade

Sheila de Castro Faria

A partir de pesquisas que se orientam para uma nova historiografia, este livro faz uma abordagem original da economia no Brasil Colônia. Enquanto as interpretações dão ênfase às atividades agroexportadoras e à grande lavoura, a autora nos desvenda uma sociedade mais complexa, com atividade relativamente autônoma do comércio e das pequenas lavouras em que o trabalho familiar é fundamental.

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A Colônia em Movimento, Fortuna e Família no Cotidiano Colonial

Sheila de Castro Faria

Com base em fontes paroquiais e cartorárias, o Brasil escravista do século XVIII é reconstruído em seus variados aspectos sociais, desde as formas de propriedade e transmissão de riquezas, até os modos de viver e morrer, incluindo um capítulo sobre a vida cotidiana nas casas senhoriais.

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A Economia Colonial Brasileira

Sheila de Castro Faria
João Fragoso
Manolo Florentino

Uma obra que rompe com os esquemas explicativos sobre os chamados ciclos econômicos; mostra o papel dos pequenos e médios proprietários no dinamismo interno da colônia; analisa os mecanismos que possibilitaram a acumulação de grandes fortunas por parte de comerciantes que aqui atuavam. Os autores demonstram que o poder estava nas mãos dos proprietários de terras, embora a riqueza tivesse origem no grande comércio que, a partir do Brasil, interligava Europa, África e Índia.

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A era das conquistas

Ronald Raminelli

A era das conquistas trata da formação do maior império colonial na América, o espanhol. Entre os ameríndios, uns resistiram e outros participaram das invasões, mas aos poucos foram submetidos. Embora lutassem pelo rei, os espanhóis ficaram descontentes com seus ganhos e se rebelaram contra a Coroa. Suas vitórias não foram duradouras, logo se enquadraram ou foram aniquilados pelas tropas do rei. Quem se sagraria vitorioso desta epopeia? Este livro reúne argumentos e fatos capazes de modificar a visão simplista e parcial sobre a conquista da América.

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A Inquisição em Xeque: temas, controvérsias, estudos de caso

Ronaldo Vainfas (org.)
Bruno Feitler (org.)
Lana Lage (org.)

A diversidade de abordagens deste livro – em que são apontados múltiplos aspectos da estrutura e do funcionamento da Inquisição portuguesa em vários momentos de sua história e nas muitas regiões onde atuou – apresenta um quadro vivo da complexa instituição que tanto marcou o mundo ibérico e ainda pesa sobre a nossa sociedade.

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A piedade dos outros: o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII

Renato Franco

Ao longo da época moderna, milhares de recém-nascidos eram abandonados por suas famílias, fosse em instituições de acolhimento – com as conhecidas “rodas dos expostos” -, fosse nas soleiras das portas de estranhos. Este livro trata do abandono de recém-nascidos em Vila Rica (hoje Ouro Preto), onde, como em muitas cidades católicas de então, era corriqueiro encontrar, ou ouvir falar de um(a) “enjeitado(a)”. Como em Vila Rica nunca houve uma roda de expostos, as crianças circulavam entre os habitantes dispostos a acolhê-las. Mas Vila Rica tinha ainda outras especificidades que são analisadas ao longo do texto: era uma vila colonial, escravista, em declínio econômico e sua câmara lutou o quanto pôde para não financiar a criação de enjeitados mestiços…

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Abade Raynal. A Revolução na América

Luciano Raposo Figueiredo (org.)
Oswaldo Munteal Fillho (org.)

Abade Raynal (1713 – 1796), ex-jesuíta, historiador, jornalista, filósofo e autor francês, é considerado um dos clássicos do Iluminismo e suas obras influenciaram processos de revolta e independência em quase todos os países da América Latina. A Revolução da América é uma versão da Histoire des deux Indes (1772), obra em que o autor posiciona-se contra os impérios coloniais europeus e que alcançou impressionante sucesso editorial na época em que foi lançado. O livro aborda a Guerra da Independência Americana e valoriza o princípio de liberdade, transitando entre o combate ao despotismo na Europa e a indignação com a desigualdade no Novo Mundo.

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Agentes da Fé: Familiares da inquisição portuguesa no Brasil Colonial

Daniela Buono Calainho

A Inquisição é mais conhecida do leitor pelas chamas dos autos-de-fé, pelos cárceres secretos, pela tortura, pela intolerância religiosa. Mas esta máquina do medo carecia, como toda instituição repressiva, de seu corpo de policiais. É dele que trata o livro de Daniela Calainho, sem dúvida o estudo mais importante até hoje produzido sobre esses funcionários da Inquisição Portuguesa. No Brasil Colonial, muitos comerciantes buscaram o posto em proveito de seu ofício: isenções fiscais, prova de que não corria sangue judeu em suas veias, posição diferenciada nos negócios, prestígio e honra. Daniela Calainho nos mostra tudo isso, desvelando redes ocultas, sem as quais não se pode entender o que foi a Inquisição.

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América 1492: Encontro ou desencontro?

Ronaldo Vainfas

A comemoração dos 500 anos da chegada de Colombo às Américas foi pretexto para o autor rever a história do continente e seus povos para os nativos da América. “Dos sonhos orientais à lenda negra, a América se viu conquistada, nomeada e submetida, miséria dos índios, miséria do continente.” Assim é a História aqui narrada.

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América em Tempo de Conquista

Ronaldo Vainfas

Descoberta ou Encontro? Desencontro ou Invasão? Questões como estas, entre outras, aparecem exaustivamente discutidas nesta obra, cujos artigos foram escritos por professores e pesquisadores ligados a diversas universidades brasileiras, à exceção do último, de autoria de Serge Gruzinski, um dos maiores historiadores franceses no tocante à história hispano-americana. Os artigos tratam de temas como o Estado nas altas culturas pré-colombianas; a “lenda das Amazonas”; as representações do “Outro Mundo” na iconografia ocidental; e a “lenda negra” e o massacre das populações ameríndias há 500 anos, além de microtemas da maior importância para a chamada história cultural, tais como o papel da mulher na conquista; a festa na história latino-americana e as idolatrias luso-brasileiras, entre outros.

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Andanças pelo Brasil Colonial (catálogo comentado) 1503-1808

Ronald Raminelli
Jean Marcel Carvalho França

Este livro se propõe a dar ao leitor a oportunidade de refletir sobre a História do Brasil e tentar contribuir na montagem desse enorme quebra-cabeça incompleto. Ao ver gravuras e ler fragmentos de relatos de viagem, o leitor descobrirá costumes estranhos, tribos canibais, aventureiros e piratas, embora ainda encontre personagens incrivelmente semelhantes aos atuais brasileiros. A diversidade de costumes e valores faz parte de nossa História e deu origem à cultura brasileira. Conhecer a história dessa fusão é o grande desafio dos pesquisadores, que buscam informações em documentos variados, entre os quais os relatos de viajantes estrangeiros. Durante três séculos, esses testemunhos registraram episódios vividos na América portuguesa que ora se destacam por uma percepção singular quando comparada aos olhares luso-brasileiros, ora apenas reproduzem lugares-comuns difundidos na Europa.

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Antônio Vieira

Ronaldo Vainfas

A nacionalidade do Padre Antônio Vieira (1608-97) costuma ser reivindicada por Brasil e Portugal com idêntico fervor patriótico. Não por acaso: o jesuíta, político, pregador e escritor seiscentista, nascido em Lisboa e falecido em Salvador da Bahia, é talvez o maior prosador da lusofonia em todos os tempos. Seus magníficos sermões, proferidos quase sempre acerca de eventos da época e destinados a plateias específicas, superaram a barreira dos séculos para se tornarem peças literárias imortais. Do mesmo modo, suas numerosas cartas – Vieira era assíduo correspondente de reis, aristocratas e outras figuras da Monarquia e da Igreja católica – constituem muito mais que meros registros históricos e biográficos.

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As diversas formas de ser índio

Elisa Frühauf Garcia

Este livro busca compreender o processo pelo qual as populações indígenas situadas no atual estado do Rio Grande do Sul inseriram-se na sociedade colonial luso-brasileira na segunda metade do século XVIII e princípios do XIX. Para tanto, enfoca como os portugueses expandiram as suas fronteiras na América Meridional valendo-se de seus relacionamentos com os grupos nativos habitantes da região, enquanto o resultado de um longo e intermitente percurso de conflitos e negociações.

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Barões do Café

Sheila de Castro Faria

Apresenta um panorama do prestígio e da decadência dos ricos cafeicultores escravistas do período imperial do Brasil (1822-1889), em geral proprietários de terras no Vale do Paraíba do Sul. Apoiada na análise de documentos, a autora traça os caminhos do café no Brasil e especificamente no Vale do Paraíba do Sul, descreve os primeiros cafeicultores do vale e os laços entre eles e o Império. Observa o cotidiano de um cafezal, de um lado, e os financiamentos para a lavoura, de outro. Também descreve as moradas dos barões e os conflitos familiares próprios de sua condição social. A autora ainda comenta a decadência dos barões escravistas, simbolizada no estado de abandono em que se encontram até hoje muitas das cidades desse vale, as quais, no período glorioso dos ricos cafeicultores, foram majestosas.

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Barrocas Famílias – Vida Familiar em Minas Colonial

Luciano Raposo Figueiredo

Barrocas Famílias trata de um tema bastante estudado, sob outros focos: a história da família em Minas Gerais na época da extração mineral de ouro e diamantes. É um livro sobre artesãos, mineradores, escravos, alforriados, pequenos comerciantes e o cotidiano de suas paixões, afetos, violência e solidariedade no domínio da família.

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Brasil, 500 anos de povoamento

Ronaldo Vainfas (org.)
Ronald Raminelli (org.)

Lançada pelo IBGE sob a coordenação de Magda Prates Coelho, esta obra foi editada pelo CDDI no ano 2000, como parte das comemorações dos 500 anos do “descobrimento” do Brasil. Organizada por Ronaldo Vainfas, a publicação reúne dez textos produzidos por historiadores de renome

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Brasil de Todos os Santos

Ronaldo Vainfas
Juliana Beatriz de Souza

A partir de uma ampla análise do período colonial brasileiro, este livro reconstitui a história do desenvolvimento da igreja no Brasil, relatando a forma como o catolicismo conviveu com as mais variadas crenças e rituais até impor-se como a religião oficial do país.

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Caminhos da intolerância no mundo ibérico do Antigo Regime

Daniela Buono Calainho (org.)

Na primeira parte o Santo Ofício foi tema escolhido para se analisarem diversos aspectos da intolerância que marcou fortemente esta instituição. Cristãos-novos, feiticeiros, bígamos e sodomitas, hereges que lotaram os cárceres inquisitoriais, foram alvo de estudo dos respectivos artigos. Na segunda parte do livro, são examinadas as tensões entre a Igreja e as demais estruturas de poder. Na terceira parte privilegia-se o espaço oriental para se discutir o embate cultural que marcou a presença portuguesa na região, temperada por múltiplas perseguições religiosas. E, por fim, na última parte, chamada “Intolerância, poder, sociedade e representações”, o leque de análise é mais amplo, e abarca questões relativas a processos de ascensão social, ao discurso sobre a mulher nas rebeliões na América Portuguesa, ao papel da imprensa etc.

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Casamento, Amor e Desejo no Ocidente Cristão

Ronaldo Vainfas

Dos primórdios do Cristianismo ao fim da Idade Média, uma inquietante reflexão sobre temas que contribuíram para a construção de uma moral sexual no ocidente.

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Códice Costa Matoso

Luciano Raposo Figueiredo (org.)

A obra reúne 145 manuscritos e cinco impressos sobre a Minas colonial, com notícias dos primeiros descobrimentos das minas na América. O livro tem estudo crítico do historiador Luciano Raposo de Almeida Figueiredo. Com tiragem de 1.000 exemplares, tem como resultado um livro em dois volumes de capa dura – um de 980 páginas e outro de 280. Enriquecendo a obra, acompanha uma edição especial da revista Varia História, do Departamento de História da UFMG, com 480 páginas e artigos de historiadores brasileiros, norte-americanos e europeus.

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Conecte História

Ronaldo Vainfas
Sheila de Castro Faria
Jorge Ferreira
Georgina dos Santos

O conteúdo rico e atual desta obra a torna uma poderosa aliada do professor no processo de ensino-aprendizagem e no desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos. O LIDi organiza a grande variedade de materiais disponíveis. As principais seções da obra – Outra Dimensão, Conversa de Historiador, Mundo Cruzado e Documento – podem ser facilmente acessadas pela barra de menu. Textos adicionais enriquecem o estudo do tema tratado no capítulo. Os mapas, muitos deles interativos, foram organizados em um único local para ficarem mais acessíveis.

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Confissões da Bahia

Ronaldo Vainfas (org.)

Oitavo volume da Coleção Retratos do Brasil, Confissões da Bahia reúne depoimentos que colonos da capitania baiana deram em 1591 ao Santo Ofício da Inquisição. Por meio desses relatos, que não se limitam à Inquisição e às heresias, surge um retrato do Brasil no primeiro século, os modos de viver e de falar, as casas e ruas de Salvador, as refeições, os caminhos e as fronteiras, tanto culturais como geográficas.

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Cultura política, memória e historiografia

Maria Fernanda Bicalho (org.)
Cecilia Azevedo (org.)
Denise Rollemberg (org.)
Paulo Knauss (org.)
Samantha Viz Quadrat (org.)

Quais são os efeitos sociais e políticos de nossas análises do passado? As leituras do passado não são aleatórias, neutras ou inocentes: estão associadas a sentimentos, experiências, interesses (conscientes ou não), ideologias. Relacionar cultura política, memória e historiografia é o grande desafio deste livro, que propõe uma nova aproximação entre a história cultural e a história política. Para tal, autores brasileiros e estrangeiros e suas diferentes experiências e abordagens, reuniram-se no seminário Culturas Políticas, Memória e Historiografia. Este é o resultado desse encontro e uma valiosa contribuição para o debate historiográfico.

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Culturas Políticas. Ensaios de História Cultural, História Política e Ensino de História

Maria Fernanda Bicalho (org.)
Rachel Soihet (org.)
Maria de Fátima Gouvêa (org.)

Seus capítulos refletem sobre os possíveis diálogos entre História Cultural, História Política e Ensino da História, identificando campos específicos de atualização do poder e do político, analisando culturas que lhes são próprias. Daí a opção pela discussão de culturas políticas, enfocando-as na produção historiográfica, nas representações do Antigo Regime ibérico, nas sociabilidades de diferentes grupos étnicos no Brasil, nas relações de poder entre gêneros e atores sociais distintos, na pesquisa e no ensino de História.

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Da Revolução Científica à Big-Business Science: Cinco Ensaios de Historia da Ciência e da Tecnologia

Luiz Carlos Soares

Nascimento da ciência moderna (os diversos caminhos da revolução científica nos séculos XVI e XVII; o projeto masculino-machista da ciência moderna; entre utopia e pragmatismo) a História Natural no Iluminismo tardio; esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia; a domesticação da História da Ciência pelo sistema das ciências.

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Dicionário do Brasil Colonial

Ronaldo Vainfas (org.)

É uma obra inédita na historiografia sobre o período colonial. Essa publicação vem suprir uma lacuna em nossa bibliografia, já que os dicionários históricos editados até hoje pecam ou por abranger a história do Brasil como um todo ou por abordar as pectos particulares, muito específicos de um dado momento.

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Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889)

Ronaldo Vainfas

Você irá encontrar 406 verbetes relacionados a fatos e personagens pertencentes ao período oitocentista. Parte destes verbetes é dedicada aos personagens desta época, da realeza aos escravos, de políticos a cientistas, de artistas a jornalistas, de esposas a amantes e de padres a pais-de-santo.

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Dicionário do Brasil Joanino 1808-1821

Ronaldo Vainfas (org.)
Lúcia Bastos Pereira das Neves (org.)

Este dicionário é um instrumento de consulta para pesquisadores e professores de história, assim como para todos os interessados na história brasileira, sobretudo no papel central que nela desempenhou a cidade do Rio de Janeiro.

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Do Novo Mundo ao Universo Heliocêntrico: os descobrimentos e a revolução copernicana

Luiz Carlos Soares

Luiz Carlos Soares fala nesse livro sobre o impacto exercido pelas grandes descobertas marítimas portuguesa e espanhola no campo intelectual e cultural europeu, que mudaram a imagem que os séculos XII a XV tinham do mundo. Mostra assim o contexto em que aconteceu a “Revolução Copernicana” do século XV e sua visão de mundo heliocêntrica.

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Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia

Ronaldo Vainfas
Ciro Flamarion S. Cardoso

Conta com artigos dos principais historiadores do Brasil, que situam os estudantes desta área dentro de um panorama amplo de discussões acerca do fazer história. Dentre os artigos são essenciais o do professor Ciro Flamarion, o de Ronaldo Vainfas e os dois artigos assinados pelo professor Francisco Falcon.

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E Receberá Mercê: A Mesa da Consciência e Ordens e o Clero Secular no Brasil, 1808-1828

Guilherme Pereira das Neves

Tendo obtido o primeiro lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa no ano de 1995, a tese de doutorado de Guilherme Neves aborda a história desta instituição peculiar, desde suas origens portuguesas e ibéricas pelo regimento de 1608, até sua instalação no Brasil com a vinda da corte e os primeiros anos do Império.

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Espelhos Deformantes: fontes, problemas e pesquisas em História Moderna (séculos XVI-XIX)

Rodrigo Bentes Monteiro (org.)

Neste livro destinado a aspirantes à pós-graduação, a mestrandos ou doutorandos em História, cabe dissertar um pouco sobre o seu tema e o seu título. No limiar do nosso terceiro milênio, Carlo Ginzburg preocupa-se com as relações entre a história, a retórica – entendida, grosso modo, como a arte de falar e de escrever bem – e a prova – no sentido da verifi- cação, mas também da experimentação. Neste sentido, o historiador italiano utiliza uma metáfora que seria a de espelhos que deformam os objetos. Neste volume, diversos historiadores irão mostrar como tiveram de lidar com as fontes, seus problemas e suas soluções de pesquisa.

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Feiticeiras e Inquisidores: Uma aldeia camponesa na França no século XVI

Maria Fernanda Bicalho
Maria Luiza Sussekind Veríssimo

Após ter lido o livro, você vai saber um pouco mais sobre a situação geral da Europa Ocidental no século XVI. Sabemos que esta foi uma época de importantes transformações e, por isso, podemos observar a convivência entre os hábitos novos e antigos. Foram tendências inovadoras, nos âmbitos político, econômico e cultural como o Renascimento, que fazem com que chamemos a esta época de Moderna.

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Guia de Fontes e Bibliografia sobre a Inquisição: A Inquisição nos principais arquivos e bibliotecas do Rio de Janeiro

Célia Cristina Silva Tavares (org.)
Daniela Buono Calainho (org.)
Pedro Marcelo Pasche de Campos (org.)

Apesar de estar presente há muito tempo na literatura e na produção historiográfica, o Tribunal do Santo Oficio da Inquisição guarda ainda uma aura de segredo, desejada, aliás, pela própria instituição. De certo, as principais fontes para se estudar a Inquisição portuguesa, e mesmo sua atuação no Brasil, encontram-se em Portugal, mais especificamente em Lisboa. Contudo, o antigo estatuto de capital do Império e da República legou à cidade do Rio de Janeiro riquíssimos fundos documentais e bibliográficos que fornecem um excelente meio de se entrar em contato com os estudos inquisitoriais. Além de descrever estes acervos, este guia dá a chave para se pesquisar outros fundos, como o do Real Gabinete Português de Leitura e o das principais bibliotecas universitárias fluminenses.

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Hierarquias, raça e mobilidade social: Portugal, Brasil e o Império Colonal Português (sécs XVI-XVIII)

Célia Cristina da Silva Tavares (org.)
Rogério de Oliveira Ribas (org.)

Um grupo de pesquisa tem como um de seus objetivos a incumbência de formar novos quadros. Para as agências de fomento, para as instituições universitárias e para os professores, esse é um dos propósitos básicos desse sistema de pesquisa. Assim, quando em outubro de 2008, mais de trinta jovens pesquisadores se reuniram no II Seminário de Pós-Graduandos em História Moderna – As Hierarquias Sociais mostravam interessante tendência da historiografia brasileira. O presente livro é a consolidação desse profícuo trabalho e pretende dar um tom importante de obra coletiva às pesquisas desses jovens historiadores.

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História

Ronaldo Vainfas
Sheila de Castro Faria
Jorge Ferreira
Georgina dos Santos

Esta obra procura levar o leitor a fazer uma grande viagem no tempo. Conhecer outras sociedades, outros valores. Compará-los. buscando formar um juízo crítico sobre o passado. Compreender o passado segundo os valores da sociedade da época e da sociedade estudadas, sempre considerando certos princípios éticos que , sem dúvida, são uma conquista do mundo contemporâneo: o direito à liberdade, o respeito à diferença, a luta pela justiça.

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História das Américas: Novas Perspectivas

Ronald Raminelli
Cecilia Azevedo

Os textos deste livro refletem a experiência docente e de pesquisa de professores de História da América da UFF. Cada capítulo explora debates historiográficos em torno de temas fundamentais da área, apresentando-se como uma excelente ferramenta para o ensino na graduação. Os trabalhos estimulam o espírito crítico, na medida em que explicitam conflitos entre distintas correntes explicativas, questionam paradigmas e lançam questões polêmicas. Mostram, enfim, que a História está sempre em movimento.

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História do Brasil: de Terra Ignota ao Brasil Atual

Guilherme Pereira das Neves
Ana Maria dos Santos
Humberto Fernandes Machado
Williams da Silva Gonçalves

Este livro é um compêndio completo em um único volume de toda a história do Brasil, atual e consistente, preparada por quatro doutores em história, cada um especialista em um período, com artigos escritos em linguagem acessível. O História do Brasil de terra ignota ao Brasil atual apresenta a história contada em artigos ilustrados desde as viagens oceânicas até o governo Fernando Henrique, com cronologia ano-a-ano de 1230 até 2000, 153 artigos biográficos dos grandes personagens do Brasil. Aqui estão os principais aspectos da colonização, a organização da nova nação após a independência, o início da República e as transformações que ocorreram nos governos de Getúlio Vargas, de Jucelino Kubitschek, durante o período militar e na redemocratização.

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História em Curso – Da Antiguidade À Globalização

Renato Franco
Armelle Enders
Marieta de Moraes Ferreira

A obra visa transmitir informações através de textos que estabelecem um diálogo entre as interpretações historiográficas e o ensino escolar da História. Pinturas, mapas, gráficos, além de textos de época buscam ajudar a tornar mais próximas as experiências dos personagens históricos. Os documentos pretendem exercitar o espírito crítico dos alunos, tornando-os aptos a refletir, argumentar e compreender os processos históricos nas suas múltiplas possibilidades de análise.

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História Medieval do Ocidente

Daniela Buono Calainho

História Medieval do Ocidente tem por objetivo fornecer um panorama geral acerca do Ocidente cristão medieval, envolvendo aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais e religiosos. Esta obra divide este vasto período em dois grandes blocos, consagrados já pela historiografia: a Alta Idade Média, englobando os séculos V a X, caracterizada pelo período de formação da estrutura feudal, e a Baixa Idade Média, do século XI até o século XIV, onde o feudalismo já estava plenamente consolidado.

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História, teoria e variações

Guilherme Pereira das Neves

O livro História, Teoria & Variações de Guilherme Pereira das Neves, professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, é uma obra que reflete não apenas sobre questões teóricas e metodológicas da história como disciplina, mas que também aplica tal reflexão a alguns casos concretos. Conjunto de doze ensaios, escritos desde a década de oitenta até hoje, este volume representa igualmente um percurso de vida, uma ampla trajetória docente e de pesquisa que se estende por mais de 30 anos, fazendo dele algo diferente e muito especial.

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Imagens da Colonização: A Representação do Índio de Caminha A Vieira

Ronald Raminelli

O livro Imagens da colonização trata das representações do índio, escritas e gráficas, entre os séculos XVI e XVII. Aí, procurei analisar não somente as imagens dos tupis e “tapuios”, mas também de diferentes etnias radicadas na América espanhola. Fossem gravuras francesas, holandesas, italianas alemães ou inglesas, os cânones artísticos e teológicos pouco diferiam no momento de descrever os povos do Novo Mundo. Sem sombra de dúvidas, as “representações coletivas” europeias da reforma e contra-reforma determinaram as narrativas e as figurações. Nas imagens sobre os americanos encontram-se a tradição escolástica, as disputas religiosas entre católicos e protestantes, a caça às bruxas e os dilemas provocados pela conquista.

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Império de Várias Faces

Ronaldo Vainfas (org.)
Rodrigo Bentes Monteiro (org.)
Constituído por 17 artigos reunidos, este livro é o testemunho da renovação deste campo de pesquisa. Desta forma, o reino português e seu império constituem espaços de permanente metamorfose social no período moderno. Tanto no império, como nas relações de poder destacadas, não há aspectos prevalecentes, nem determinismos de qualquer tipo, exceto a convicção de que somente a pesquisa empírica permite alcançar a experiência histórica. O livro evidencia uma característica deste grupo de pesquisa voltado para os séculos XVI, XVII e XVIII, a pluralidade de temas inter-relacionados. Aspectos pertinentes aos âmbitos das monarquias ibéricas e dos movimentos sociais, das instituições e práticas religiosas, do mundo natural, da escravidão, da cultura escrita, da questão da terra, da alteridade cultural, em várias regiões entre o reino e suas conquistas.
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Jerusalém colonial

Ronaldo Vainfas

‘Jerusalém Colonial’, de Ronaldo Vainfas, apresenta um estudo detalhado da história dos judeus portugueses no Brasil. O renomado historiador se valeu de fontes pouco conhecidas e documentos já estudados para relatar a formação dessa comunidade no nordeste colonial sob o governo holandês, e foi além ao mostrar as metamorfoses identitárias deste povo que viveu a diáspora dentro da diáspora.

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Jesuítas e Inquisição

Célia Cristina Tavares
José Eduardo Franco

Esse livro apresenta um estudo exploratório da relação entre a Companhia de Jesus e a Inquisição, com o intuito de identificar o mito que associa essas duas instituições a um mesmo projeto conspiracionista de ‘maquinação’ em favor do obscurantismo e do atraso português e brasileiro. Procura desconstruir esse projeto para melhor entender as razões históricas das aproximações e dos conflitos que existiram entre elas.

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Jesuítas e Inquisidores em Goa

Célia Cristina Silva Tavares

Na remota Goa, os jesuítas atuaram desde o ano de 1540 e fizeram milhares de conversões. Os inacianos não tardariam a perceber que a almejada cristianização teria que se adaptar às culturas locais. Nossa autora desvenda este quadro com o máximo brilho e perícia investigativa, examinando os métodos e as conjunturas da missionação até ao fim do seiscentos. O fato é que também para Goa se dirigiu a Inquisição em 1560. Logo o Santo Ofício deixou em segundo plano a sua já tradicional perseguição aos cristãos-novos, lançando sua sanha persecutória contra as gentilidades da Índia. A especificidade desta atuação inquisitória em Goa, fê-la colidir com a Companhia de Jesus, matéria que a nossa autora se esmera em documentar, compreender, explicar.

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Joaquim Nabuco – Diários

Ronald Raminelli (org.)
Evaldo Cabral de Mello (org.)
Lélia Coelho Frota (org.)

Os Diários de ‘Joaquim Nabuco’ (1873-1910) permanecem inéditos durante quase um século, carinhosamente preservados pelos seus filhos e atualmente pelos seus netos e bisnetos. O manuscrito consiste em cerca de 30 agendas, mas contém também folhas soltas. Este volume único traz os períodos: 1873 – 1910, iniciando pela viagem de Nabuco a Europa e finalizando no período Abolicionista; começando pelo Ostracismo e se encerrando no período diplomático.

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La Ville et l’Empire. Rio de Janeiro au XVIIIème Siècle

Maria Fernanda Baptista Bicalho

Rio de Janeiro, joyau le plus convoité de la Couronne portugaise, est né et a grandi sous le signe de la peur, que sa situation géographique ne faisait qu’intensifier. Qu’elles soient espagnoles ou françaises, mais surtout françaises, les voiles à l’horizon semaient toujours la panique dans la Ville Merveilleuse. Au Brésil aujourd’hui, on pourrait parler français ou hollandais, mais Maria Fernanda Bicalho nous raconte ici comment les habitants de Rio de Janeiro ont su déjouer la ruse et la jalousie des princes étrangers qui convoitaient ce territoire si fertile, et affronter pirates et envahisseurs pour que le Brésil reste une colonie portugaise. Par amour pour Rio de Janeiro. A l’occasion des 450 ans de Rio, nous publions cette oeuvre instructive et passionnante sur cette ville merveilleuse.

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Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI

Rodrigo Bentes Monteiro (org.)
Sandra Bagno (org.)

‘Maquiavel no Brasil’ trata de um tema fascinante: os percursos da obra de Nicolau Maquiavel, desde os primeiros movimentos da colonização portuguesa no século XVI até os dias de hoje. A obra desbrava, com a competência acadêmica e com a complexidade reivindicada pela pesquisa de fontes, aspectos desconhecidos da recepção deste multifacetado personagem em terras brasileiras, num mergulho inédito nos tortuosos caminhos e descaminhos da obra desse florentino genial que continua a surpreender. São 500 anos de história de sucessivos e recorrentes maquiavelismos que constituíram, e continuam a formar, a política tal como ela é ou insiste em ser hoje, assim com suas alternativas.

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Metrópole das Mandingas: religiosidade negra e Inquisição portuguesa no Antigo Regime

Daniela Buono Calainho

Este livro revela que os cultos e ritos africanos, misturados ao catolicismo, floresceram não só no Brasil, mas também em Portugal. Mostra que, entre os ritos praticados pelos jambacousses, o mais destacado era a mandinga. Daniela Calainho examina o sincretismo presente neste e noutros ritos.

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Micro-história: Os protagonistas anônimos da história

Ronaldo Vainfas

Esclarece o que é micro-história, suas propostas, seus métodos e o lugar específico que ocupa na chamada Nova História. Estabelece a distinção entre micro-história e história das mentalidades e bisca situar sua inserção na chamada história cultutal, embora também seja o caso de dizer que não se trata da mesma coisa.

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Modos de Governar. Ideias e práticas políticas no Império português

Maria Fernanda Bicalho (org.)
Vera Lúcia Amaral Ferlini (org.)

Este livro se propõe a discutir as redes de poder, parentesco, clientela e negócios que deram vida e dinâmica ao império português. As reflexões desenvolvidas aqui partem da certeza de que a história do período colonial ocupa posição central na reflexão sobre o Brasil e, assim, buscam analisar os vários níveis da administração imperial e local, as biografias de seus agentes e governantes, as representações, os discursos políticos e as trajetórias sociais que conferiram materialidade e governabilidade ao império português e ao Brasil independente. Em comum, possuem a valorização de características essenciais das sociedades ibéricas nos Tempos Modernos, sem nunca perder de vista a profunda singularidade da sociedade americana nos trópicos, marcada inexoravelmente pelo escravismo colonial.

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Mulher e Família na América Portuguesa

Luciano Raposo Figueiredo

O Brasil colônia, ou América portuguesa, pode estar muito distante de nossas vidas apressadas, mas pode ser também uma saborosa viagem ao tempo de formação de nossos conceitos atuais, revelando-se palco de iniciativas desconhecidas por muitos de nós, no qual havia vários modelos de constituição familiar (e não só a família patriarcal), em que mulheres, recusando-se à submissão, atuaram de forma decisiva na família e na sociedade em geral. Por meio do resgate de cenas e situações reunidas por historiadores nos últimos anos, essa obra procura mostrar de que maneiras a família e a mulher estiveram presentes nos primeiros séculos de formação do nosso país.

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Nobrezas do Novo Mundo; Brasil e ultramar hispânico

Ronald Raminelli

Nas culturas e territórios ibéricos de além-mar, as estratégias de ascensão social e impedimentos, de qualidade ou de sangue, determinados pelas monarquias, revelam que os nobres estavam submetidos a configurações distintas nas duas bandas do ultramar ibérico. O livro pretende, em princípio, realizar um balanço da produção historiográfica dedicada aos nobres radicados ou nascidos na América hispânica e portuguesa. O diálogo entre diferentes abordagens da história permitiu o autor avançar com o debate, apontar alguns impasses e criticar a historiografia brasileira. O resultado é uma contribuição bastante original ao tema das origens dos privilégios e das hierarquias nas Américas ibéricas.

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Novos Domínios da História

Ronaldo Vainfas (org.)
Ciro Flamarion Cardoso (org.)

Novos Domínios da História é obra dedicada, antes de tudo, a complementar Domínios da história, publicado em 1997, livro que firmou-se como obra de referência para os profissionais da área. Para isso, novos territórios são explorados como, por exemplo, a nova história militar, a história do tempo presente e a própria micro-história. A par dos novos territórios, foram incluídos no presente volume alguns domínios muito tradicionais, quase canônicos, que têm sido objeto de renovação nas últimas décadas, como a chamada nova história política, a biografia histórica e a história das relações internacionais.

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O Antigo Regime nos Trópicos: A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII)

Maria Fernanda Bicalho (org.)
João Fragoso (org.)
Maria de Fátima Gouvêa (org.)

Na trama das redes é uma obra coletiva, produto de várias ações reflexivas desenvolvidas nos últimos três anos. Resulta de um extraordinário esforço em conjunto para dar continuidade a um fecundo e profícuo debate acadêmico atualmente em curso no âmbito da história dita do Brasil colonial e das dinâmicas de formação da monarquia e do império português. Esta obra. em essência, prossegue as reflexões desencadeadas pela publicação de “O antigo regime nos trópicos”, em meados de 2001. (…) Na trama das redes demonstra com clareza a forma pela qual as concepções de corpo social e monarquia corporativa pressupõem a autonomia dos poderes locais. (…) pretende proporcionar ao leitor acesso 30 cenário dinâmico e multifacetado dos principais modos de vida experimentados no império português.

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O Avesso da Memória: cotidiano e trabalho da mulher em Minas Gerais no século XVIII

Luciano Raposo Figueiredo

Ao longo de todo o processo de colonização e de exploração do território brasileiro, o lugar ocupado pela mulher foi tao secundário que os livros de história sequer a mencionam. O autor conta a trajetória da mulher em Minas Gerais no seculo XVIII.

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O Governo dos Povos. Relações de Poder no Mundo Ibérico na Época Moderna

Maria Fernanda Bicalho (org.)
Laura de Mello e Souza (org.)
Júnia Ferreira Furtado (org.)

Neste livro, as múltiplas visões sobre o nosso passado colonial se apresentam de forma candente e apaixonada, resultado do colóquio em que essas discussões apareceram, trazendo à tona um dos mais ricos debates historiográficos dos últimos tempos. Ainda que as diferentes visões sobre a história colonial brasileira sejam contempladas neste livro, um conceito-chave se sobrepõe aos demais: a ideia de império. Ideia esta resgatada dos estudos do historiador inglês Charles Boxer (1904-2000), que via o mundo português da época moderna como um todo, um império que espalhava missionários, inquisidores, comerciantes e funcionários por instituições pensadas e colocadas em funcionamento pela Coroa em Lisboa.

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O Império deste Mundo (1680-1720)

Maria Fernanda Bicalho
Laura de Mello e Souza

A passagem do século XVII para o XVIII vários fatores convergem para que a política imperial portuguesa sofra uma modificação substancial. No cenário europeu, a Guerra de sucessão Espanhola ameaça o espaço político lusitano. Do outro lado do Atlântico, a descoberta de outro nas Minas Gerais atrai o interesse das potências europeias para as riquezas coloniais: por duas vezes em 1710 e 1711, os franceses invadem o Rio de janeiro. Ao mesmo tempo, a situação interna da colônia é tensa, com rebeliões pipocando em Minas, Pernambuco e Bahia. Para enfrentar as ameaças externas e internas, a metrópole tem de redesenhar sua concepção de império e conceber uma nova política de ação. A noção de império ultramarino e colonial, antes revestida de um ideal messiânico, se seculariza.

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O Rei no Espelho: a monarquia portuguesa e a colonização da América (1640-1720)

Rodrigo Bentes Monteiro

Este livro analisa a imagem da monarquia portuguesa projetada no ultramar americano entre 1640 e 1720. Mediante o estudo do processo de restauração da independência lusa, entende-se o universo mental e político comum que compreendia a corte portuguesa, o reino e suas conquistas na América sob governo da dinastia Bragança, semelhanças que se evidenciam na abordagem de algumas rebeliões.

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Ofício e Sangue: a Irmandade de São Jorge e a Inquisição na Lisboa Moderna

Georgina Silva dos Santos

Georgina Santos, em Ofício e Sangue, restabelece, no estudo do culto de São Jorge, o fio azul que atravessou o Atlântico ligando o imaginário de portugueses e brasileiros. Como escreve Laura de Mello e Souza, no Prefácio, este livro apresenta-nos um São Jorge eminentemente lusitano, como figura tutelar da monarquia e da independência de Portugal, desde a dinastia de Avis, mas também um dos santos mais cultuados e onipresentes no Brasil.

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Papéis Selados. Carreiras Jurídicas, Estratégias de reputação e Poder na Nova Espanha (1580-1730)

Marcelo da Rocha Wanderley

Papéis selados é uma excelente metáfora para indicar como os destinos de vários peninsulares e novo-hispânicos estariam também selados segundo a lógica da reputação, ao se candidatarem todos os anos aos prêmios reais, não tanto em razão dos informes de méritos, mas pelo perfil estratégico de suas carreiras e suas redes de relações sociais.

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Raízes do Privilégio. Mobilidade social no mundo ibérico do Antigo Regime

Rodrigo Bentes Monteiro (org.)
Jorge Manuel Flores (org.)
Daniela Buono Calanho (org.)
Bruno Feitler (org.)

Raízes do privilégio: mobilidade social no mundo ibérico do Antigo Regime reúne textos que refletem sobre questões fundamentais dos séculos XV a XVII, em especial no que diz respeito à mobilidade social na América colonial. Entender como sociedades ao mesmo tempo ortodoxas e desiguais em termos de cor, sangue, riqueza etc. se consolidaram em diferentes espaços geográficos e de poder no império colonial espanhol e português é crucial para compreender como, em nossas sociedades, as novidades da globalização se misturam a arcaísmos em pleno século XII.

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Rebeliões no Brasil Colônia

Luciano Raposo Figueiredo

Inúmeras rebeliões e movimentos armados coletivos sacudiram a América portuguesa nos séculos XVII e XVIII. Esse livro propõe uma revisão das leituras tradicionais sobre o tema, mostrando como as lutas por direitos políticos, sociais e econômicos fizeram emergir uma nova identidade colonial.

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Reflexões sobre a guerra

Luiz Carlos Soares
Francisco Carlos Teixeira da Silva

Reflexões sobre a guerra é um livro composto por dois ensaios que, embora concebidos originalmente como textos independentes, apresentam uma complementaridade temática e também em termos de perspectiva analítica. No primeiro texto, “A Guerra Capitalista Permanente”, Luiz Carlos Soares aborda aborda a natureza da guerra desde a formação do mercado mundial, a partir do século XVI, vinculada à disputa travada pelas grandes potências europeias por mercados e territórios, que foi intensificada pela Revolução industrial e pela consolidação do sistema capitalista. O segundo texto, “Lições de Guerra: o Iraque e o Terrorismo na Era da Assimetria Global”, de Francisco Carlos Teixeira da Silva, focaliza mais detalhadamente os conflitos do mundo pós-guerra fria e em particular, a guerra travada pelos EUA contra o terrorismo fundamentalista islâmico, travada pelos norte-americanos desde 2003.

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Retratos do Império: trajetórias individuais no mundo português nos séculos XVI a XIX

Ronaldo Vainfas (org.)
Georgina Silva dos Santos (org.)
Guilherme P. das Neves (org.)

O livro aborda as trajetórias de pessoas comuns, em situações cotidianas, durante o período do império colonial português, em diferentes artigos e sob diversas óticas.

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Traição

Ronaldo Vainfas

Esta é a história de Manoel de Moraes, um jesuíta nascido em São Paulo no final do século XVI, missionário em Pernambuco que teve sua vida profundamente alterada no contexto da conquista do nordeste açucareiro pelos holandeses. Na invasão de Pernambuco pelas tropas holandesas, em 1630, tornou-se um combatente, mas passou para o lado holandês em 1634, traindo a resistência. Informante e capitão das forças holandesas, Moraes acabou se mudando para a Holanda, onde trocou o catolicismo pelo calvinismo. Casou, teve filhos, dedicou-se a várias atividades.Mas ele não era apenas um aproveitador: o abandono de sua fé o atormentava,o medo da Inquisição o apavorava.

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Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e Inquisição no Brasil

Ronaldo Vainfas

Presença constante no Brasil entre os séculos XVI e XVIII, o Santo Ofício procurou controlar o cotidiano da Colônia, impondo aos seus habitantes as normas da vida cristã. É nesse universo repleto de conflitos e desejos que Ronaldo Vainfas mergulha à procura das moralidades coloniais, resgatando histórias de homens e mulheres, pecadores desviantes da moral ortodoxa que viveram seu calvário nas malhas da Inquisição.

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Viagens Ultramarinas; monarcas, vassalos e governo a distância

Ronald Raminelli

Em 1808, quando a Corte portuguesa estabeleceu-se no Rio de Janeiro, uma nova configuração política surgia no império colonial português. De Lisboa partiam, rumo às conquistas, os vassalos em busca de terras e mercês, que enfrentavam as adversidades dos novos territórios com a intenção de alargar os horizontes dos reais domínios. Este livro pretende estudar como os vassalos do rei português contribuíram para manter esse vasto império, durante tantos séculos, e como a lealdade monárquica viabilizou um governo a distância. Sem a contribuição dos moradores das possessões ultramarinas, seria inviável o controle das conquistas por parte do soberano.

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Viver e Morrer no Brasil Colônia

Sheila de Castro Faria

Habitação, técnicas, construção, organização do tempo e da família, transmissão de herança, doenças e práticas curativas, formas de morrer e de sepultar são alguns dos aspectos descritos e interpretados no livro.