02-06
set
2016

Curso de Extensão História da Cartografia (módulo 2) – inscrições até 30/08

Os mapas através da cartografia

UFF - Campus do Gragoatá - Bloco O - sala 516 - Niterói - RJ

O curso aborda os aspectos teóricos e metodológicos da história da cartografia, bem como os principais debates em curso. A história da cartografia, ainda que seja um campo relativamente novo, apresenta-se como uma ciência naturalmente interdisciplinar. Objetiva-se discutir como utilizar mapas como fontes históricas e, para tanto, se analisa o processo de constituição desse campo de trabalho e de estudo. Cartografar um território não é uma operação neutra, cuja objetividade estaria assegurada pelo uso das técnicas mais aperfeiçoadas. Etimologicamente, cartografia deriva do grego graphein, significando escrita ou descrita e do latim charta, com o significado de papel. Mostra, portanto, uma estreita ligação com a apresentação gráfica da informação, através da sua descrição em papel. O termo foi criado em 1839 pelo português visconde de Santarém, em carta escrita em Paris e dirigida a Adolfo Varnhagen.

1o encontro (02/09)

Cartografia nos velhos mapas: da Antiguidade ao Renascimento – do mundo fechado ao universo infinito

Bibliografia:

BLACK, J. Evolução até 1800. In: Mapas e História: construindo imagens do passado. Bauru: EDUSC, 2005. p. 13-58; CAVALCANTI, Nireu Oliveira. Arquitetos e engenheiros. Rio de Janeiro: CREA, 2007, p.19-45; FURTADO, Júnia F. História da Engenharia. In: STARLING, Heloísa Maria Murguel e GERMANO, Lígia Beatriz de Paula. (orgs.). Engenharia: história em construção. Belo Horizonte: EdUFMG, 2012, p.21-69; LESTRINGANT, Frank. O modelo cosmográfico. In: A oficina do cosmógrafo: a imagem do mundo no Renascimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p.35-74; RIBEIRO, Maria Eurydice. O sentido da História: tempo e espaço na cartografia medieval (séculos XII-XIII). Tempo, v.7, n.14, p.11-26, jun. 2003; SANTOS, D. O fim do feudalismo e o nascimento do espaço métrico. In: A reinvenção do espaço. São Paulo: Unesp, 2002. p. 33-50; ZUNTHOR, Paul. La medida del mundo. Madrid: Catedra, 1994, p.211-247.

2o encontro (05/09)

Cartografia flamenga, francesa e portuguesa dos séculos XVI-XVII- XVIII

Bibliografia:

ALMEIDA, André Ferrand de. Os jesuítas italianos em Portugal e a política científica de D. João V. In: A formação do espaço brasileiro e o projecto do Novo Atlas da América Portuguesa. Lisboa: Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, 1991. p.85-100; ALMEIDA, Luís Ferrand de. Dom João V e a Biblioteca Real. In: Páginas dispersas: estudos de História moderna de Portugal. Coimbra: Instituto de História Econômica e Social/ Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1995. p.209-228; BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Desenhando o Brasil: o saber cartográfico dos cosmógrafos e engenheiros militares da colônia e do império. In: COSTA, Antônio Gilberto. (org.) Roteiro prático da cartografia: da América portuguesa ao Brasil império. Belo Horizonte: EdUFMG, 2007. p.29-50; BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. O Engenheiro Artista: As Aquarelas e as Tintas nos Mapas do Novo Mundo. In: FURTADO, Júnia Ferreira. (org.). Sons, formas, cores e movimentos na Modernidade Atlântica: Europa, Américas e África. São Paulo: Annablume, 2008. p.375-383; DUARTE, Paulo Araújo. Geraldo Mercator: um novo Ptolomeu? In: Fundamentos de cartografia. Florianópolis: Ed. UFSC, 2008. p.36-40; FURTADO, Júnia F. Bosque de Minerva: artefatos científicos no colecionismo joanino. In: GESTEIRA, Heloisa Meireles; CAROLINO, Luís Miguel e MARINHO, Pedro (orgs.). Formas do império: ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. p.229-273; FURTADO, Júnia F. Espelho do mundo. In: Oráculos da geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2012, p.147-210; FURTADO, Júnia F. Paris 1720-1740. In: Oráculos da Geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2012. p.301-351; FURTADO, Júnia F. Society of Jesus. Verbete (mimeo); GUEDES, Max Justo. A cartografia holandesa do Brasil. In: HERKENHOFF, Paulo. (org.) O Brasil e os holandeses (1630-1654). Rio de Janeiro, GMT Editores, 1999, p.64-85; PEDLEY, Mary Sponberg. O comércio de mapas na França e na Grã Bretanha durante o século XVIII. Varia Historia, Belo Horizonte, vol.23, n.37, p.14-30, jan./jun.2007.

3o encontro (06/09)

Atendimentos particulares ou em grupo

Dias 02, 05 e 06 de setembro de 2016

Das 14 às 18 horas nos dias 02 e 05/09; no dia 06/09, atendimentos entre 10 e 15h

Local: Universidade Federal Fluminense – Campus do Gragoatá – Bloco O – sala 516

Inscrições

Para alunos de graduação: R$5,00

Para os demais: R$20,00

Preenchimento de ficha no site www.historia.uff.br/ciadasindias/ (com e-mail, telefone, endereço e dados acadêmicos) e depósito pelo sistema paypal, de 11/07/16 a 24/08/2016.

Para validar a sua inscrição de R$5,00 o aluno de qualquer universidade deve enviar para o e-mail ciadasindias@historia.uff.br a cópia digitalizada de um comprovante de que cursa a graduação (caso já não tenha enviado na inscrição para o módulo 1).

Após o fim do módulo, serão emitidos certificados digitais e enviados aos e-mails dos alunos que o tiverem frequentado.

 

Inscrições encerradas