menu

Notícias


Dossiê: Uma história social das fronteiras.
Organizadora: Hevelly Ferreira Acruche (Doutoranda Universidade Federal Fluminense)

Os estudos sobre fronteira ganharam um novo fôlego de pesquisa nos quadros das ciências humanas: antropólogos e geógrafos têm se preocupado com as interações humanas nos espaços fronteiriços da contemporaneidade a fim de dar conta de problemas como o comércio internacional, as perspectivas de cooperação entre os países e a segurança nacional. Na era da Internet e do imediatismo das informações, os contornos mundiais vêm ganhando novos significados e dimensões que podem atender a perspectivas e interesses variados, os quais muitas vezes estão associados a ideia de soberania – conceito fundamental estabelecido no século XVIII. Autores como Frederick Jackson Turner, Herbert Bolton e Sérgio Buarque de Holanda foram pioneiros nas análises sobre o papel das fronteiras nos mundos coloniais anglo saxão e ibérico, buscando ressaltar o papel do Estado e das relações humanas nestes espaços fluidos e indeterminados.

A partir desta linha de raciocínio, como podemos dar conta de uma realidade tão variada e distinta presente nos espaços fronteiriços? Como compreender o sentido de uma fronteira através do processo colonizador? É nítido que estes estudos clássicos tiveram sua importância ao perceber a singularidade da fronteira, que não pode ser vista apenas enquanto uma linha imaginária que dividia o domínio de duas jurisdições distintas, mas também como um espaço de múltiplos significados cuja experiência precisava ser melhor interpretada e construída. Neste sentido, a apreensão da fronteira e de seus significados também depende de análises em torno das experiências humanas ao longo do tempo neste espaço, o que é, por definição, o papel da História enquanto ciência.

A fim de darmos continuidade a este debate, a Revista Cantareira – periódico do corpo discente da Universidade Federal Fluminense – abre a chamada de artigos para a sua 21ª edição, intitulada “Uma história social das fronteiras”. O objetivo desta edição é mostrar as diversas possibilidades de trabalho e de investigação tendo como objeto as distintas regiões de fronteira, não apenas no Brasil, mas também em diversas áreas em litígio pelo mundo, em busca de uma historicidade para o conceito de fronteira.

Além das contribuições para o dossiê, a revista aceitará também artigos para a seção livre, resenhas e transcrições comentadas sobre temas diversos. Os interessados devem seguir as normas de publicação disponíveis em http://www.historia.uff.br/cantareira. O prazo para o envio de artigos se encerra no dia 15 de abril de 2015.

Call for papers
Dossier: A social history of frontiers
Editor: Hevelly Ferreira Acruche (PhD student – Fluminense Federal University)

Researches about frontiers gained a new breath in the Human Sciences field: contemporary human interactions interest anthropologists and geographers, who intend to solve problems related with international commerce, cooperation perspectives between countries and national security. In the age of Internet and quickly spread information, world borders obtain new meanings and dimensions, which can correspond to a variety of perspectives and interests, most of them related to sovereignty, an important concept established during the XVIIIth century. Frederick Jackson Turner, Herbert Bolton and Sérgio Buarque de Holanda were some of the first scholars analysing the paper of the frontiers in Anglo-Saxon and Iberian colonial worlds, seeking to detach State and human relations actions into these fluids spaces.

These appointments put us some questions. How can such a distinct and variable reality presented in the interior of these border areas be understood? What is the sense of a frontier through the process of colonization? Clearly those important researches were important to reveal the singularity of the frontier situation, which could not ever more be seen as a simple imaginary line separating the mastery of two distinct jurisdictions, but as a space of multiple meanings; as result, this experience should be better interpreted and theoretically constructed. In resume, to understand the frontier and its meanings also depends of analysis about human experience in time under this space – which is, for definition, the function of History as a scientific knowledge.

As a way of stimulate debates about such theme, Revista Cantareira invites scholars to submit papers to its 21st number, titled “A social history of frontiers”. This edition aims to show several possibilities of analysis and investigation taking as main subject a variety of frontier areas, not only in Brazil but elsewhere in dispute, searching for a historicity of the concept of frontier.

Beside dossier contributions, the journal also accepts free articles, book reviews and commented transcriptions on diverse topics. Interested authors must follow the editorial parameters of publication available at the website: http://www.historia.uff.br/cantareira.The deadline for dossier articles and for different sections is April 15, 2015.

Convocatoria para la publicación de artículos
Dossier: Una historia social de las fronteras.
Organizador: Hevelly Acruche Ferreira (PhD Universidad Federal Fluminense)

Los estudios sobre la frontera ganaron un nuevo impulso de la investigación en las mesas de las ciencias humanas: antropólogos y geógrafos se han preocupado con las interacciones humanas en la frontera de los espacios contemporáneos con el fin de dar cuenta de problemas como el comercio internacional, las perspectivas de cooperación entre los países y la seguridad nacional. En la era de Internet y de la inmediatez de la información, los contornos del mundo poseen nuevos significados y dimensiones que pueden satisfacer a variadas perspectivas e intereses, que a menudo se asocian con la idea de soberanía – concepto fundamental establecido en el siglo XVIII. Autores como Frederick Jackson Turner, Herbert Bolton y Sérgio Buarque de Holanda fueron los pioneros en el análisis acerca del papel de las fronteras en el mundo colonial anglosajón y el mundo ibérico, con énfasis en el papel del Estado y de las relaciones humanas en estos espacios fluidos e indeterminados.

A partir de esta línea de razonamiento, ¿cómo podemos estudiar una realidad tan variada y distinta presente como las presentes en las zonas fronterizas? ¿Cuál es el significado de una frontera a través del proceso de colonización? Está claro que estos estudios clásicos tuvieron su importancia al darse cuenta de la singularidad de la frontera, que no podría más ser vista solamente como una línea imaginaria que divide una área en dos jurisdicciones diferentes, sino también como un espacio de significados múltiples cuya experiencia debería ser mejor interpretada y construida. En este sentido, la incautación de la frontera y su significado dependen también de análisis en torno de la experiencia humana a través del tiempo en este espacio, que es, por definición, el papel de la historia como ciencia.

Con el fin de dar continuidad a este debate, la Revista Cantareira – revista de los estudiantes de la Universidad Federal Fluminense – abre la convocatoria de ponencias para su 21ª edición, titulado “Una historia social de las fronteras”. El objetivo de esta edición es mostrar las diferentes posibilidades de trabajo e investigación que tienen como objeto las diferentes regiones de frontera, no sólo en Brasil, sino también en varias áreas en cuestión en todo el mundo, en busca de una historicidad del concepto de frontera.

Además de las contribuciones sobre el expediente, la revista también aceptará artículos para la sección libre, reseñas y transcripciones sobre diversos temas. Los interesados deben seguir la publicación de las normas disponibles en http://www.historia.uff.br/cantareira. La fecha límite para la presentación de trabajos finaliza el 15 de abril de 2015.