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[ARQUIVO] Edição 16 - História, Cultura e Artes


ENTREVISTA COM Ana Paula Rebelo Correia

Ana Paula Rebelo Correia é doutora em História da Arte pela Université Catholique de Louvain, com Agregação em Metodologia das Artes Plásticas. Atualmente é professora da Escola Superior de Artes Decorativas (ESAD) da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, leciona na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) e integra a comissão científica do Instituto de História da Arte (IHA) da mesma faculdade, onde também atua como pesquisadora. É co-autora de Azulejos, estuques e tectos do Palácio de Belém (2005), A Casa dos Azulejos de Cascais, De Palácio dos Condes da Guarda a Paços do Concelho (2010) e possui artigos publicados em revistas científicas sobre iconografia medieval, iconografia de Lisboa, iconografia no patrimônio integrado e iconografia greco-romana nas artes decorativas portuguesas. Nessa entrevista, Ana Paula Rebelo Correia discute aspectos de sua obra, debate temas ligados ao estudo do azulejo e aponta caminhos para a iconografia e o diálogo com as imagens.


Palavras-chave: -

Daniel Precioso
Mestrando em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

TRANSCRIÇÃO Missiva do exílio: carta de Caio Prado Júnior a Sérgio Buarque de Holanda durante a Ditadura Militar brasileira

Caio Prado Júnior (1907-1990) é, sem dúvida, um dos principais intelectuais brasileiros do século XX. Escreveu Evolução política do Brasil (1933), Formação do Brasil contemporâneo (1942), Esboço dos fundamentos da teoria econômica (1957), A Revolução Brasileira (1966) e ainda mais 13 obras predominantemente identificadas com o arcabouço teórico do marxismo. Fundou com Monteiro Lobato a Editora Brasiliense na década de 1940 e, entre muitas outras facetas, exerceu legislaturas entre 1945 e 1948 pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) da seção de São Paulo. Com a conquista do prêmio Juca Pato, concedido pela União Brasileira de Escritores e pelo jornal Folha de São Paulo anualmente desde 1962, foi eleito o intelectual de 1966. Em seu discurso de agradecimento não se esquivou de tecer severas críticas ao regime autoritário instalado no país com o golpe civil-militar de 1964, pois na ocasião dizia representar homens de pensamento e ação de que o Brasil tanto necessitava. Em sua visão, este princípio também teria guiado os laureados das edições anteriores, entre os quais Santiago Dantas, Afonso Schmidt, Tristão de Athaíde e Cassiano Ricardo, ainda que seus posicionamentos divergissem em muitos aspectos…


Palavras-chave: Processo, depoimento, música

André Carlos Furtado
Mestrando em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF)